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Diante de uma sociedade cada vez mais engajada nas questões a respeito da identidade de gênero, diversas marcas como a Dyptique, Frederique Malle e Les Exclusifs de Chanel vem estimulando a venda e produção de perfumes sem gênero, evitando a rotulação dos aromas por "feminino" ou "masculino", criando uma nova tendência no ramo da perfumaria. Nas produções do mercado internacional, podemos citar o lançamento do CK2, de Calvin Klein, que reforça o posicionamento unissex dessa marca, que atualmente se configura como uma das mais queridas do Brasil; Além do exclusivo Eau de Cartier em sua versão EDP (eau de parfum).
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Os perfumes genderless, como são chamados atualmente, são fragrâncias mais frescas, indicadas para o dia a dia e vão do trabalho à festas diurnas. “Eles não chamam tanto atenção e trazem uma sensação de bem-estar”, explica o especialista em perfumes, Dênis Pagani. Sendo assim, os perfumes genderless podem ser borrifados sobre várias partes do corpo e assim como também sobre a roupa.
Com tantas tendências, atender às necessidades do público acaba se tornando um grande desafio para as equipes de comunicação, marketing e desenvolvimento de produto. O desejo de consumo da sociedade atual é plural, diferente e inclusivo, sempre cheio de informação e sempre conectado, desejando que suas necessidades sejam atendidas. E por fim, podemos citar as palavras que Alessandra Tucci, sócia-fundadora da Perfumaria Paralela, utilizou na sua matéria sobre perfumes sem gênero para o Cosmetic Innovation "só assim a experiência será para o consumidor, como deveria ser sempre para um perfume: inesquecível."
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